Você nutre seu corpo ou só enche o prato?

Imagine transformar cada refeição em um encontro de cuidado, conexão e saúde — não apenas física, mas também emocional e social.

Vivemos em uma sociedade onde o tempo escorre pelos dedos, e o ato de comer, que sempre foi um ritual carregado de significado, tem sido reduzido a uma pausa apressada, muitas vezes solitária, diante de uma tela ou no meio de uma reunião. Ocorre que isso não é só uma questão de hábito — é uma questão de saúde.

A palavra refeição tem sua origem no latim Re Facere e significa “Refazer-se”, portanto é um convite a nos reconstruirmos – física, emocional e espiritualmente.

A ciência confirma o que os filósofos já sabiam: comer junto, com presença e conexão, é um fator de bem-estar. Estudos mostram que pessoas que realizam refeições em grupo apresentam melhor saúde mental, menor incidência de depressão, além de hábitos alimentares mais saudáveis. Uma pesquisa da Harvard School of Public Health (2018) aponta que refeições em família estão associadas a uma melhor ingestão de frutas, vegetais e menor consumo de alimentos ultraprocessados.

Mais que nutrição, a mesa é um espaço simbólico. Desde o Banquete de Platão até a Última Ceia nos Evangelhos, a partilha do alimento carrega o sentido de comunhão, escuta e cuidado. Um hábito que se perpetua por séculos, é o de que não há na vida nada melhor do que estar à mesa com parentes e amigos, comendo e bebendo, enquanto se contam e escutam histórias.

Quando transformamos o almoço em uma reunião tensa ou em um simples ato mecânico de “recarregar” o corpo, perdemos uma oportunidade de nutrir não só as células, mas também nossa alma.

A neurociência explica que, durante uma refeição compartilhada, nosso cérebro libera ocitocina, conhecida como o hormônio do amor, que é o hormônio da conexão e do bem-estar. Além disso, comer de forma apressada, sob estresse, ativa e acelera o nosso produtor de cortisol, o hormônio do estresse. Os danos do estresse já são bem conhecidos: prejudica a digestão, o metabolismo e até a imunidade.

  • Pega essa dica!

Experimente ler o livro ou assistir ao filme “A Festa de Babette”, onde a comida se torna símbolo de generosidade, amor e transformação.

Experimente também se perguntar:

  1. Como estou comendo?
  2. Com quem?
  3. De que jeito?
  4. Estou verdadeiramente presente enquanto me alimento?

 

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